Sugestões de Leitura 4

Saudações a todos os co-blogueiros destas nossas Folhas de História.

Volto à vossa presença, em mais um início de semana, para deixar algumas sugestões bibliográficas, aproveitando desta vez duas propostas do suplemento Actual, do jornal Expresso, de Sábado, 15 de Março do corrente ano.

  • Em primeiro lugar, Navios e Viagens – A Experiência Portuguesa nos Séculos XV a XVIII, dse Francisco C. Domingues, editado pela Tribuna da História. Um livro que não poderia estar mais de acordo com os interesses da grande maioria de todos nós, revelando-se ainda de especial interesse para os meus colegas do segundo ano, no âmbito da cadeira de Descobrimentos, cuja sinopse oficial da editora é a seguinte:

“Na História dos Descobrimentos e da Expansão tudo aconteceu porque houve navios e viagens. Navios capazes de longas rotas transoceânicas, de forma continuada e sustentada – nunca foi o ir que constitui em si matéria de novidade, mas o retorno e o voltar de novo –, homens que viajaram por todos e para todos os recantos do mar, movidos “pelas mais desvairadas tenções”, como escreveu um navegador de há cinco séculos atrás. Os doze estudos que aqui se reúnem têm o desejo de contribuir para a resposta a uma questão fundamental: como é que os portugueses navegaram, muito mais do que para onde foram e como é que o conseguiram antes de outras nações marítimas.”

( Informações sobre o autor em http://homepage.oniduo.pt/fcd/ )

  • Relativamente à História Europeia Contemporânea, apresenta-se o título Guilherme II – O Último Imperador da Alemanha, uma biografia da autoria de Mathias Fischer, editada pela Principia, ainda em 2007, com a seguinte sinopse:

“Quem foi Guilherme II? Qual foi, afinal, a sua responsabilidade nos trágicos acontecimentos que conduziram à eclosão da Primeira Guerra Mundial? Seria, em termos de opção pessoal e política, Guilherme II mais imperialista ou belicista do que os seus contemporâneos Nicolau II da Rússia, Francisco José do Império Austro-húngaro, Vitor Emanuel II de Itália, Edward Grey da Grã-Bertanha ou Raymond Poincaré de França? […]
Como era a relação entre Guilherme II e o famoso Chanceler Otto von Bismark? Foi Guilherme II o principal responsável pelo eclodir da «Grande Guerra»? Os trágicos eventos que conduzem à Primeira Guerra Mundial devem-se a uma decisão consciente e assumida de Guilherme II ou simplesmente à sua falta de coragem e de intervenção face às chefias militares? […]
Qual era a situação social, política e cultural que se vivia na Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial?”