A palavra está em voga e está ligada à Semana pela Unidade dos Cristãos. O termo ecumenismo (do grego oikoumene, significa “oik(os)+eo+mene”, oikoumene=casa-terra habitada) é todo um processo de buscar unidade que em certo século se perdeu. Pode ser encarado em termos doutrinais ou existenciais.
No sentido restrito, é esforço em favor da unidade entre igrejas cristãs, e no sentido lato, é busca da unidade entre as religiões, a unidade da raça humana. Talvez se possa dizer micro-ecumenismo” e “macro-ecumenismo”, respectivamente.
É um movimento que visa a unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante). Esta unificação comporta e abrange aproximação, cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs. Pode abranger historicamente os aspectos geográfico, cultural e político. A Igreja é comunhão, por isso divisão entre os discípulos de Jesus é um escândalo. Na sua Prece Sacerdotal Jesus orou pela unidade: “Que todos sejam um” (Jo 17:21). O processo é catártico e requer abertura, sinceridade e clareza de convicções e posições. Houve esforços neste sentido entre os católicos e não-católicos. O Conselho Mundial de Igrejas, como também o Secretariado pela Unidade dos Cristãos tem envidado esforços em prol da Unidade Cristã. O Segundo Concílio Vaticano expressou o problema como devia, e o Papa João Paulo II na sua encíclica “Ut Unum Sint” falou da necessidade de unidade na fé e no amor.
Dr. Ivo da C. e Sousa
Folhas de História 