a ciber-democracia indiana

INDIA-ELECTION/Mais de um milhão de EVMs – as Electronic Voting Machines – encontram-se em acção durante estas eleições. Poupa o ambiente, impede fraudes diversas, e facilita o processo de contagem. Pelo menos até um belo dia em que um bug de Bangalore (ou um vindo do outro lado dos Himalaias…) penetrar o sistema…

Para quando um sistema destes em Portugal, para além dos testes pontuais? A seguinte garantia da Comissão Eleitoral indiana é particularmente reassuring: “Since EVMs work on a 6-volt battery, there is absolutely no risk of any voter getting an electric shock.” Os eleitores agradecem.

LASA – Construção de Wiki para os arquivos e bibliotecas da Asia Meridional

 
 
 

Libraries & Archives in South Asia (LASA) wiki

A collaborative wiki with information about Libraries & Archives in South Asia.

 

To link to this page, please use: dsal.uchicago.edu/lasa
The Libraries & Archives in South Asia (LASA) wiki is a collaborative effort to compile a guide to South Asian libraries and archives for academics and researchers in the humanities and social sciences. The LASA wiki contains detailed information about libraries and archives in Afghanistan, Bangladesh, Bhutan, India, Maldives, Nepal, Pakistan and Sri Lanka. It aims to become a full-fledged portal to research in South Asia, for the scholarly community and by the scholarly community.

Every entry in the wiki can be improved upon with new or updated information. A typical entry contains location, contact information, basic access and collection information and a link to the institution’s website when it is available. More detailed information, including maps, photographs, links to online catalogs, etc. are provided when available. As an example, see the entry for the Roja Muthiah Research Library

We hope to add new features, as the wiki develops.

Welcome to the LASA wiki. We welcome your contributions.

LASAwiki is a project of the Digital South Asia Library (DSAL) developed by the University of Chicago Library with support from the Division of the Humanities at the University of Chicago.

Navigating

Navigation of the wiki is possible in a number of different ways. One way is by using the page-tree on the right of the page. This is divided by country, then by city for Afghanistan, Bhutan, Maldives, Nepal and Sri Lanka or by state/province/division and city in the case of India, Pakistan and Bangladesh. Each city contains a list of libraries and archives located in that city. Click on the + button to expand the page-tree. Clicking on any element in the page-tree will take you to that page. You can also read about other ways to navigate the wiki.

Searching

The wiki supports full-text searching of entries and searching by important fields. For a full-text search of all entries use the search box directly above the page-tree on your right. You can also read about other ways to search the wiki.

Editing / Adding entries

Anyone can edit or add new entries and information in a straightforward and simple manner. Read more about how to edit and add to the wiki.

Questions / Comments

If you have any questions or comments or if you need further guidance in editing the wiki, please email Samip Mallick at mallick@uchicago.edu

 

 

Keyword search:
 

A civilização de Harappa: tentativas de descodificação da sua escrita

A mais antiga gramática de Hindustani (em holandês)

The Asian Studies WWW Monitor:  Apr 2009, Vol. 16, No. 6 (296)
[The 15th anniversary: 21 Apr 1994 – 21 Apr 2009]
————————————————————–
26 Apr 2009

Facsimile of Hindi-Urdu/Hindustani grammar book from 1698

Research Institute for Languages and Cultures of Asia and Africa,
Tokyo University of Foreign Studies, Tokyo, Japan.

Supplied note:
“Dear colleagues, Some of you may be interested to learn that a very
early, if not the earliest grammar of Hindi-Urdu/Hindustani was
written in Dutch in 1698 by Jean Joshua Ketelaar and has just been
edited and published in three volumes from the Research Institute for
Languages and Cultures of Asia and Africa, Tokyo University of
Foreign Studies. This includes a facsimile of the Dutch manuscript [=
79 jpg format images of handwritten pages by the said Jean Joshua
Ketelaar – ed.]

Tej K. Bhatia and Kazuhiko Machida eds. _The Oldest Grammar of
Hindustani: Contact Communication and Colonial Legacy_
vol. 1 – Historical and Cross-cultural Contexts Grammar Corpus and Analysis
Vol. 2 – Lexical Corpus and Analysis [Ketelaar’s Section 1-45]
vol. 3 – Ketelaar: Original Manuscript [1698 A.D.]
ISBN 978-4-86337-014-2 (VOL.1) ISBN 978-4-86337-015-9 (VOL. 2) ISBN
978-4-86337-016-6 (VOL. 3) -sg.”

URL http://www.aa.tufs.ac.jp/~kmach/gicas/Ketelaar/Ketelaar.htm

Link reported by: Sumit Guha (sguha–at–history.rutgers.edu),
forwarded by h-asia–at–h-net.msu.edu

Internet Archive (web.archive.org) [the site was not archived at the
time of this abstract]

* Resource type [news – documents – study – corporate info. – online guide]:
Documents
* Publisher [academic – business – govt. – library/museum – NGO – other]:
Academic
* Scholarly usefulness [essential – v.useful – useful – interesting –
marginal]:
V. Useful
* External links to the resource [over 3,000 – under 3,000 – under 1,000
 – under 300 – under 100 – under 30]: under 30

Santos Portugueses: De S. Teotónio a S. Nuno. Para quando S. Salazar?

O primeiro santo português,  S. Teotónio, foi o   fundador espiritual da nação portuguesa. O primeiro abade crúzio de Coimbra,  introduziu a espiritualidade dos agostinhos eremitas em Portugal. Ao contrário da espiritualidade dos beneditinos então em voga e apreciada pelos ricos-homens e senhores feudais, a nova espiritualidade era  adequada às exigências e dureza das guerras da Reconquista promovida pelos Infanções. Era uma espiritualidade que justificava a “guerra justa” contra os infiéis (mouros), as cruzadas do Ocidente, às quais seguiriam as cruzadas do Oriente.  Correspondia a jihad cristão contra os muçulmanos. Conta-se que S. Teotónio acompanhou de joelhos em oração as campanhas militares de D. Afonso Henriques para a conquista de Santarém e de Lisboa.  Mas também se conta que a sua influência sobre D. Afonso Henriques lhe permitia que muitos reféns muçulmanos fossem libertos.  Todavia o  motivo maior para a sua canonização foi o empenho com que ele colaborou na implementação da  Reforma Gregoriana do papa Gregório VII e na concretização de Dictatus Papae em Portugal.

No caso do santo hoje canonizado sabemos que foi um político-militar e estratego da defesa de Portugal contra a investida do reino vizinho em Aljubarrota. Foi uma vitória que mudou o rumo político e económico de Portugal.  Como disse um historiador,  foi a partir dessa data que Portugal vira-se para o mar e para o sul. Fenómeno designado por “litoralização e meridionalização” de Portugal, prelúdio dos Descobrimentos.  Portugal abandona os sonhos de expansão e grandezas no interior da península.  Seria interessante analisar porque o papel nacionalista do Santo Condestável foi publicamente elogiado pelos republicanos anti-clericais da I República, mas recebeu pouca atenção dos republicanos  de hoje em Portugal.  A Igreja nacional e romana procurou desdramatizar as implicações do silêncio dos políticos (exceptuando a intervenção pública e apreciativa do Presidente da República que viu no santo um modelo de intervenção eficaz nas crises nacionais, com um apelo aos políticos e empresários no contexto da crise económica em curso), salientando a escolha que o  Santo Condestável fez de uma vida de fé e caridade, trocando as outras opções que estavam disponíveis. Faz-nos lembrar de um paralelo muito antigo do imperador  Ashoka na Índia.  Este imperador  converteu-se ao budismo e propagou o budismo após uma batalha sangrenta de Kalinga que lhe deu vitória, mas também uma nova percepção da vida. É um caso anterior ao do imperador Constantino, que é mais conhecido no Ocidente. O imperador Constantino devia ser chamado Ashoka do Ocidente, e não vice-versa como acontece na historiografia europeia.

Não seria despropositado registar que entre outros santos portugueses encontram-se dois com ligações à Índia: S. Gonçalo Garcia (com mãe indiana), franciscano martirizado no Japão,  e S. João de Brito,  Jesuíta, “martirizado” na Índia por ter denunciado a poligamia dos príncipes hindus na região de Madura (hoje Tamilnadu).

A política das canonizações tem as suas ambiguidades e motivos para contestação.  Se houve quem decidisse dedicar ontem um largo ao Dr. A. de Oliveira Salazar em Santa Comba Dão no dia em que se comemorava 25 de Abril, pode não estar longe o dia em que  ele seja apresentado como candidato para canonização.  Ninguém duvida que precisamos urgentemente de um  modelo de  político incorrupto, tanto em falta! Talvez o Papa Bento XVI nos acuda.